Dois seres indefinidos que descobrem o outro e as diferenças entre si.
Juntos são atravessados pelas experiências do mundo natural no corpo, nos sentidos, nos pensamentos, na imaginação e nas emoções. Brincam de se observar natureza e descobrem que a natureza está em cada um. Somos nós.
Palha, gravetos, bambus e penas são apresentados aos bebês (e aos adultos também), despertando a curiosidade pelo simples, pelo o que temos em nossos quintais, praças e parques e o quanto estes elementos podem divertir e “alimentar”.
Os adereços e a cenografia são compostos por materiais naturais e depois de vinte e cinco minutos de espetáculo, onde os bebês são espectadores, um convite sutil é feito e os pequenos podem explorar tudo o que acabaram de ver.
O que estão falando por aí...
"... fico impressionada como os bebês se identificam. Se espelham e se identificam; ao mesmo tempo que a exploração do corpo pela arte amplia essa linguagem pro bebê. Acho que isso talvez seja o encantamento que cause no bebê. O quanto amplia as possibilidades do brincar..."
Paula Mendonça de Menezes - Instituto Alana
"... e, quando eu falo de conceito de teatro, aí a gente olha pra essa peça que nós acabamos de assistir, a gente vê que é um conceito de arte, que é um conceito vital, que toca os bebês, que toca a essência dos bebês..."
Roberta Rocha Borges - Coord. Pós Graduação de Educação da Unicamp
"... o que me chama também bastante a atenção neste espetáculo é a não ênfase na linguagem oral. Não é um espetáculo que é falado, narrado, contado, que toda hora tem que ter um narrador explicando pra criança. Inclusive vocês fazem questão de marcar isso para as famílias – não precisa anunciar! Deixem que o bebê tenha sua própria experiência..."
Adriana Uemori - Pesquisadora e Assessora das Políticas para a Infância de Jundiaí